quinta-feira, 19 de março de 2015

Livro-me Deus!

Prato sobre livro e o pescado da gula
Em recente evento comemorativo aos 10 anos do Projeto Rio Mamanguape, em parceria com a Petrobras, esse imensurável patrimônio de toda a nação brasileira, ouvi alguém em seu pronunciamento citar palavras não muito usuais. Então sugeri a Jerimum - aquele que se apropria de mim para fazer jus à sua existência - escrever algo com vocábulos não usuais já a partir desse introito. Ele, então, com a palavra:
Atacando a sugerência, e já introitando, inicio por começar desertando tudo que vi naquele mag nífico é vento. Resistrei tudim comi a caneta esfreográvida e uma mánica fotográfida. Tinha um auto esfolante pra gente ouvir o som e um pedestre (com três péses) aboiando o microfone sem frio. Um dos felicitadores era da comicidade dos confrades franciscanos. A bênção foi doada por um padre de lá. A paternidade todinha tava presente. Todos, sem nenhuma acepção, usavum óbito marron, cum cordão de imbira branco. Os povos forum saudalizados pelo decepcionista Murib Mais Cedo. Mai cedo mermo começou o apresentamento de um coral de cor deferente. O coral era preto e branco e eu mermo nem ou vi tudo porque sou diesbéltico. Logo avisaro que era de falta doce. Depois teve uma drupa de ré pente. Só vi as nota ré, mas eles estavum tudo assanhado, esquecerum o resto. Depois passarum filme numa tela pano-lâmica de umas 200 amulegada. Teve uma hora que um mói de gente virou mesário. Murib chamava as pessoas pra complô na mesa. Quando anunciava o nome os povo dava palmada. Teve gente que recebeu palmada de pé.
A palavra sinal veio no enferramento. Foi aí que quebrarum um cofre. Cofre break, disserum lá. Pra se traduzir ao pé-da-lepra devesse intender “cofre quebrado”. Pra ninguém notar encherum as meza cum fartura. Um homi vestido de mérdico me of receu Coca-cola, mas adevorvi, sou arrotariano. Na meza onde eutava falarum quera pescado da gula, o prato cheio. Teve gente sem intendê a praca: “Entre e coma”. Mas pelo tanto in gerido até parece que imperpretaram: “Entre em coma”. Eu, para asfaltar essa hipófise,  colo ok logo meu prato em sima dum livro e lembrei do pro vébio: Livro-me Deus!

Um comentário :

  1. Livro-me Deus dos pescado da mula... diria Jerimum se eu contasse o que também vi por lá. Tive medo, "usavum óbito marron, cum cordão de imbira branco" como bem disse o interino alter-ego de Carlos Almeida. Se fosse de noite, eu não iria. "Murib chamava as pessoa pra complô na mesa... eu mesmo não iria. Mas, com o mesa onde o livro estava exposto, conclui que alimentamos a alma, o corpo e as esperanças.

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