Há bem pouco tratei aqui do esquecimento que me
acomete. Não sou de me preocupar à-toa, também não faço pouco caso de sintomas
que parecem afetar minha saúde. Mas sinto uma luz acesa no que concerne às
lembranças recentes. Ao contrário do que muitos pensam, tenho ótima lembrança
do que há no mais recôndito da minha memória, mas sou capaz, creiam, de
esquecer o que iria acrescentar ao que penso neste instante, sobre o assunto em
pauta. Pior que em um comentário aleatório com um companheiro de trabalho, veio
a sentença: “Não quero aqui alarmar, mas
preciso dizer que procure um geriatra”.
Tanto é que resolvi me informar sobre as causas comuns
de esquecimento. Peço socorro ao Google que me remete ao endereço http://www.unicamp.br/unicamp... Vejam o
que lá encontrei: “O esquecimento pode ser comum e não ser? O neurologista
Márcio Balthazar, pesquisador colaborador do Departamento de Neurologia da Unicamp, afirma que o esquecimento patológico é um mal desse
século, mas que sempre existiu. Para ele, o esquecimento pode ser comum, pela
falta de atenção. Já o esquecimento patológico não tem cura, mas pode ser
tratado com drogas que retardam os sintomas”.
O Dr. Márcio Balthazar vai mais além explicando que
“O esquecimento em geral não está, necessariamente, associado à doença
cerebral. Em pessoas com
idade abaixo de 60 anos, é muito comum queixas de esquecimento, mas que não têm
essa ligação. Existem muitas causas de esquecimento em eventos do dia a dia
relacionados à ansiedade, que é algo muito prevalente nos dias de hoje. Sintomas
psiquiátricos ou psicológicos, como sintomas depressivos, sono insatisfatório,
além da ansiedade, podem fazer com que a pessoa diminua a atenção quando
executam certas tarefas do dia a dia. Então tendem a esquecer tais eventos.
Isso pode não ser doença cerebral”. Aff, chega me faltou suspiraçã!
Eu, por haver esquecido a documentação do automóvel,
na sexta-feira, o deixei na retífica Jovesa. Fui buscá-lo no sábado com a tal
documentação no bolso. Mas esqueci o controle remoto, a chave. O Fox dormiu na
UEPB e hoje, pela manhã, eu o trouxe para casa. Uma blitz, algo que quis tanto
evitar, me aborda próximo à Ceasa. Paro, mostro minha habilitação e os
documentos do automóvel, muito tranquilo. Até que ouvi, gentilmente, a alerta
do militar que me abordara: “Senhor, essa sua habilitação está vencida”. Eu
trocara de bolsa e não me apercebera que a nova habilitação estava lá. “Pode
seguir, já o abordei antes, imagino que houve um lapso. Peça a ajuda de Jerimum
quando arrumar a bolsa”. Chega me faltou suspiração de tanto alívio!
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