Ao contrário do que muitos pensam...
Carlos Almeida
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Teimosia e pressa
quinta-feira, 14 de abril de 2016
CASA GRANDE SEM SALA
domingo, 10 de abril de 2016
Podres poderes
Essas histórias entram por um ouvido, saem pelo outro |
sábado, 9 de abril de 2016
Coincidências coicidentes
Ao contrário do que muitos pensam, muitos pensam ao contrário: Não haverá golpe!
domingo, 7 de junho de 2015
Celebridades
Fernando é esse cara ladeado por Jerimum, Flávio José, Sandra Belê e Xiquexique |
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Quando a memória nos trai
Tâmara Oliveira bem que me advertira |
Eu recebera e-mail do casal Rilávia e Ajalmar, como de costume, anunciando a entrega dos convites e senhas para o Troféu Gonzagão, esse grandioso acontecimento nacional. E não é que “encasquetei”, com a data de hoje! Até teimei com minha amiga "fotógrafa" Tâmara Oliveira, no Centro Cultural Lourdes Ramalho, que me advertira: “Carlos, você não vai ao evento?”. Retruquei como se estivera certo que só hoje ocorreria. “Não, Tâmara, o Gonzagão é amanhã, dia 8 de maio. Assisto a aula de teatro, aqui no Centro, e rumo à festa em seguida”. Os companheiros Emerson Tomaz e Evado Brasil, parceiro na dupla Jerimum e Xiquexique e de trabalho na Secretaria Municipal de Educação, em Esperança, respectivamente, entraram na minha “neura” aceitando a data como sendo hoje. Todos viajamos na maionese!
O importante, minha gente, é que o Troféu Gonzagão já está entrando na maioridade, 17 anos, surpreendendo a cada ano. Um evento nacional, como frisei, realizado com a magistral competência e esmerada entrega dos meus amigos Rilávia e Ajalmar. Amanheci meio acabrunhado como quem foi acometido por extremo banzo. Fui traído por uma memória que insiste em me pregar peças. Afinal hoje não é mais ontem, hoje é um presente até que chegue amanhã: quando será passado.
Quanto ao Troféu Gonzagão, em si, nossos parabéns a todos que contribuíram para a realização dessa festa glamorosa; aos artistas que vêm a 0800 e garantem o brilho tão peculiar. A Rilávia e Ajalmar não há mais o que dizer diante da grandeza dos seus gestos.
sábado, 2 de maio de 2015
A marmita e o cheiro no ambiente
–Não
precisava mostrar o conteúdo de sua sacola, moço!
–Fi-lo
porque qui-lo. Por desencargo de consciência.
–Mas
ninguém sugeriu que o senhor mostrasse―, disse-me a funcionária educadamente.
Apressei-me
em mostrar a marmita e os biscoitos a fim de evitar constrangimentos,
informei-a.
Dias
depois, atento ao velho ponteiro de uma balança não acreditei no resultado. Caminhei
duas quadras, outra balança me espreitava à chegada. Subi, conferi, admirei-me:
havia perdido algo em torno de seis quilos de massa corpórea. Nem precisei de
um Spa para ficar assim tão esbelte, assumindo os riscos que essa minha
estripulia pode acarretar à saúde. Uso os números para uma consulta ao Dr.
Google e lá fico sabendo que meu Índice de Massa Corpórea – IMC acusa 22,72. Sabendo,
ainda, que para minha altura o peso ideal deveria ficar entre 65,59 e
83,61 kg.
Estou,
portanto, dentro da mais absoluta normalidade. Mas não foi assim que entenderam
algumas colegas de trabalho. Houve espanto talvez pela barba por fazer. Então
correram a recomendar cuidado com a alimentação, repouso, sono...
Explico
em detalhes. Uma chega com marmita à mão me fazendo lembrar dos tempos de minha
mãe, obrigando-me levar lancheira com aquele cheirinho gostoso de coisa
caseira. Mesmo alegando que almoçara (como poucos milhões de mortais, neste planeta),
não a convenci. Vi-me obrigado a trazer a tal marmita para servir de janta ao
anoitecer.
Pus
a marmita em sacola plástica junto com um pacote de biscoito degustado pela
metade. Em um mercado da Boa Vista, havendo necessidade de comprar o básico
alimentar para o café da manhã e lanche vespertino, dirijo-me ao caixa.
Carrinho na fila chego, vejo as compras deslizando em direção à funcionária
atenta aos itens, fazendo a leitura ótica, um a um.
Lembrei,
então, da marmita que conduzira junto ao saquinho de biscoitos. Pus-me a
explicar que o segurança não viu necessidade em por lacre naquela minha sacola.
Abri-a, saquei a marmita cuja transparência denunciava o arroz, macarrão,
farinha, feijão e um bife de encher a vista. Para não deixar dúvidas retirei a tampa
e um cheiro gostoso tomou conta do ambiente.
Sorrindo
com a cena, colada ao meu carrinho de compras, vinha Maria Luiza Rolim, uma “deusa” do Diário de Pernambuco, a
quem me dirigi explicando a antecipação para evitar possível constrangimento na
passagem pelo caixa:
–Desde
o meio-dia estava ali acondicionado, meu almoço, agora tornado janta. Explicava,
ela sorria.
Para não fazer desfeita, dado o esmero e cuidado, com a colega que me oferecera tal refeição, comi ao chegar em casa. Ontem rendi minhas homenagens aos trabalhadores da indústria farmacêutica e de louça sanitária. A massa corpórea, ainda bem, manteve-se no patamar de outrora.