Dado às tecnologias voltadas a energias renováveis,
encontrei no Instituto do Sol uma saída para a problemática brasileira e
mundial. Afinal temos um planeta minguando pela exploração desenfreada de
matrizes energéticas há muito ultrapassadas. Aquele Instituto fora criado pelo
Dr. José Walter Bautista Vidal, engenheiro e físico brasileiro,
ex-professor da Universidade de Brasília, principal mentor
do Pro-Álcool, homem com respeitabilidade mundial. O ano era 2003, Brasília o grande
cenário, onde eu, Fernando Rocha e Emerson Tomaz encontramos o Dr. Bautista.
Havia tentado um contato telefônico e fui atendido por sua filha Alyne que, ao me
ouvir atentamente, agradeceu o contato informando que seu pai, mais tarde,
retornaria aquela ligação. Claro que duvidei, tratava-se de um dos mais famosos
físicos do planeta, não perderia tempo em retornar a ligação. Alyne, para mim,
estava sendo apenas cortês.
À noite, ainda cedo, toca o telefone residencial. Atendo e
uma voz grave se apresenta: “Aqui é Bautista Vidal. Senhor, Carlos, por favor!”.
Tremeu-me as pernas por instantes. Eu estava com o idealizador do Instituto do
Sol, o Bautista que tanto admirava. A conversa fluiu e fiz ver a ele o gosto e
informação sobre a temática energética. Falei de uma viagem que se avizinhava e
dele ouvi a sugestão de que, em chegando a Brasília, entrasse em contato com o
mesmo, como de fato ocorreu. Sugeriu, ainda, que no dia do nosso retorno passássemos
a tarde em sua companhia para uma conversa ao que sugeri uma entrevista também
concedida.
Chegamos ao Parque Way e nos dirigimos ao endereço repassado
por telefone. Era uma mansão, parecia cena de filme europeu, naqueles campos de
golfe, campo gramado, belo arvoredo. O Dr. Bautista estava só, naquele momento,
e nos autorizou a entrar com o táxi que nos conduzira. “Dispensem o táxi que
pedirei ao meu motorista que os deixe no aeroporto”, disse. Mostrou-nos seu
parque gráfico, instalado em casa, conversamos amenidades e, enfim,
concedeu-nos a entrevista de nossas vidas.
Um pequeno detalhe nos traiu e perdemos hora e
meia de audiovisual. Tudo saiu a contento, só faltou a fita na filmadora!
Nenhum comentário :
Postar um comentário