O telefone toca, faz quinze dias, e uma voz anuncia
a vinda de Zé Luís. “Ele está vindo à Paraíba e reafirmou o desejo de te
encontrar. Mas tem um detalhe, Carlos. O Zé só tem uma data livre, a agenda
está fechada”. Indago, então, qual a data disponível e fico sabendo que é o
domingo do Carnaval. Claro que minha agenda, na data apresentada, estaria
recheada de frevo, maracatu, bumba-meu-boi. Mas não titubeei em responder
afirmativamente. Topo! Diga que o estou esperando lá em casa, no dia 15. Hoje, domingo
de Carnaval, portanto.

Além de Zé, Valmir e Fábio, ainda fomos brindados
com as presenças de Tereza e Evaldo Grubisich,
esposa e filho de Zé, além da bela Virgínia Comazzetto,
sua nora. Com Valmir se achega entre nós Conceição e sua simpática para fechar
a conta junto a Vicente Simão com seus causos pra lá de interessantes. Zé, Tereza,
Valmir e Fábio são desprovidos de algo tão corriqueiro em nossos tempos, a vaidade
de quem passou por um doutorado e leva esse título debaixo do braço ou, mais
das vezes, na ponta da língua. Sem falar do salto alto de muitos. Essa visita é de gente que se sente e nos
deixa à vontade, do jeito que deve ser, e que – por isso mesmo – é diferenciada.
Ao contrario do que muitos pensam, perdi a rede, mas “frevi”,
dancei e pulei lá dentro d’alma!
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