quinta-feira, 17 de julho de 2014

Que Rubem ainda, e muito, nos encante!

Era em Kant que deveria me concentrar. Sento-me à mesa, espalho folhas, livros, faço anotações... Ao contrário do que muitos pensam me perco absorto, no tempo, ao lembrar o grave estado de saúde de Rubem Alves cuja vida pôs a serviço da educação. Assim a noite ficou pequena para lidar com Filosofia, em Resposta à pergunta: o que é “esclarecimento”? Quase não havia espaço para Kant, só Rubem vinha à lembrança.
Tenho o hábito de estudar ouvindo música instrumental que, ouvida baixinho, harmoniza e concatena as ideias. Eis que ouço, aleatoriamente, “Meu Pequeno Cachoeiro”, autoria de Raul Sampaio e tornada hino de Cachoeiro do Itapemirim, em 1966, com o título original: “Meu Cachoeiro”. O que tem a ver “isso” com as calças, respondo! Outro Rubem, o Braga, é de lá, nascido em janeiro de 1913. Suas crônicas se encerraram com sua morte, em dezembro de 1990.


“Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indeciso quando eu lhe disser em voz baixa: Eu sou de lá de Cachoeiro...”.
Torço para que Deus lembre e chame, também, o Rubem Alves, esse menino sabido: Mas sem tanta pressa, daqui a uns 90 anos!

Nenhum comentário :

Postar um comentário