domingo, 21 de dezembro de 2014

Vim, vi, despedi

Não faz muito e o Face tomou conta do nosso cotidiano, assim como já ocorrera ao Orkut, MSN, Twitter... Cansei. Nada de errado com as redes sociais, algo acontece comigo que fico arredio a tanta exposição apenas pela exposição. Decerto que há coisa incríveis acontecendo por aqui, mas tudo quase sempre previsível. E a vida, convenhamos, é muito rica para tanta previsibilidade.

Ao contrário do que muitos pensam, gosto de estar aqui, sim, mas dá-me angústia ao ver algo que me pareça repetição. Já disse, acima, o erro está em mim. Há uma riqueza imensurável nessas redes, a começar pelas conexões possíveis e imagináveis. A aproximação de gente daqui com gente de alhures, algo inimaginável há poucas décadas. Imagino um evento desses na Antiga Grécia, com o conhecimento sendo repassado via Face. A disseminação do pensamento dos filósofos pré-socráticos, o ideário de Platão, Aristóteles. As descobertas de Gutemberg, Gagileu, Copérnico, da Vinci, Einstein. 

As músicas de Bach, Beethoven, Mozart...É justo aí que mora meu banzo. Que público estaria propenso a “consumir” tão precioso produto, já usando uma linguagem do mundo moderno, consumista? Discorro sobre exemplos de seres humanos que por aqui passaram e nos encantaram com tão grandiosas obras − com a devida ressalva a Sócrates, dado a possibilidade de sua não existência −, fugindo da seara esotérica e tudo que a envolve. Decerto que sentirei saudades desse convívio (quase) cotidiano, mas deverei focar o tempo, despendido aqui, na produção diária de textos para o Blogspot: http://muitospensamaocontrario.blogspot.com.br/, onde abordarei, preferivelmente, temas memorialistas que muito me aprazem. 

Um abraço!

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