Vim, vi, despedi
Não faz muito e o Face tomou conta do nosso cotidiano, assim
como já ocorrera ao Orkut, MSN, Twitter... Cansei. Nada de errado com as redes
sociais, algo acontece comigo que fico arredio a tanta exposição apenas pela
exposição. Decerto que há coisa incríveis acontecendo por aqui, mas tudo quase
sempre previsível. E a vida, convenhamos, é muito rica para tanta
previsibilidade.
Ao
contrário do que muitos pensam, gosto de estar aqui, sim, mas dá-me angústia ao
ver algo que me pareça repetição. Já disse, acima, o erro está em mim. Há uma
riqueza imensurável nessas redes, a começar pelas conexões possíveis e
imagináveis. A aproximação de gente daqui com gente de alhures, algo
inimaginável há poucas décadas. Imagino um evento desses na Antiga Grécia, com
o conhecimento sendo repassado via Face. A disseminação do pensamento dos
filósofos pré-socráticos, o ideário de Platão, Aristóteles. As descobertas de Gutemberg,
Gagileu, Copérnico, da Vinci, Einstein.
As músicas de Bach,
Beethoven, Mozart...É
justo aí que mora meu banzo. Que público estaria propenso a “consumir” tão
precioso produto, já usando uma linguagem do mundo moderno, consumista? Discorro
sobre exemplos de seres humanos que por aqui passaram e nos encantaram com tão
grandiosas obras − com a devida ressalva a Sócrates, dado a possibilidade de
sua não existência −, fugindo da seara esotérica e tudo que a envolve. Decerto
que sentirei saudades desse convívio (quase) cotidiano, mas deverei focar o
tempo, despendido aqui, na produção diária de textos para o Blogspot: http://muitospensamaocontrario.blogspot.com.br/,
onde abordarei, preferivelmente, temas memorialistas que muito me aprazem.
Um abraço!
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