sexta-feira, 20 de junho de 2014

A falta na copa

Ao contrário do que muitos pensam as faltas na copa estão por toda parte. Começa-se com a falta de transparência com os gastos e a falta de tempo para a conclusão das obras de mobilidade urbana em cidades-sede do mundial. Essas faltas vão desde a falta de comida e bebida nos estádios à falta de ingresso pra quem se atrasou, falta de civilidade aos black blocs, falta de ânimo às seleções em via de voltarem pra casa até as faltas no campo de jogo.

E haja falta! Há falta de marcação cerrada aos adversários; falta de marcação de falta; falta de marcação de pênalti; falta de sorte de atacantes, zagueiros e goleiros; há a falta de calma nas finalizações; falta de cordialidade entre companheiros; falta de capricho em cobranças de falta, pênalti ou arremates a gol; há falta de marcação com sprays no lugar devido e, por fim, falta de senso de humor por parte de muitos dos perdedores. Pasmem, só não falta assunto nem gol. Lamentamos, e muito, algumas faltas de celebridades, jogadores de primeiro naipe, como Zlatan Ibrahimović (Suécia); Franck Ribéry (França), Radamel Falcao García (Colômbia). As faltas mais sentidas, no entanto, foram a falta de competência da Espanha e a falta de Cristiano Ronaldo que ficou, talvez, por Trás-os-Montes (Portugal), como sempre, com sua falta de humildade. Os espanhóis se notabilizaram pela falta do futebol campeão do mundo, já no caso de Cristiano a falta, talvez, tenha sido de fé no sincretismo baiano. Talvez, ainda, lhe tenha faltado gel e o espelho de Narciso. Mesmo assim o português deu com os burros n’água. Muitos pensam ao contrário quanto a essas faltas, pois houve sobra nas garras chilena e costarriquenha.

Quanto a nós, brasileiros, sentimos a falta de Hulk e a falta de ímpeto ao grupo no jogo contra o México: Neymar, nem menos. É bom que nos preparemos para enfrentar Camarões: Falta muito pouco!

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